segunda-feira, 1 de novembro de 2010

CAPITULO 1

3

Quando entrei na sala havia uma figura sentada em uma das duas cadeiras que estavam de costas para a porta, assentada a alguns metros de nós se virou e pude ver seu rosto. Raphain. Meu pai. Já vi que vai dá merda!

- OI, PAI. - eu disse numa voz mais tremula do que eu esperava.

- Oi Aislinn - ele me respondeu tentando um meio sorriso no rosto.

Tinha acontecido alguma coisa, disso eu tinha certeza. Ele se levantou e me abraçou, ele parecia muito preocupado.

- O que aconteceu? - perguntei passando os olhos do reitor ao meu pai.

- Vamos para casa Aislinn - disse Raphain tentando parecer mais calmo para desfarçar a preocupação em seus olhos.

- O que aconteceu? - repeti numa voz mais forte, exigindo uma resposta.

- Vamos Aislinn! - ele repetiu com a voz mais alta do que a minha.

- Acho melhor você dizer a ela. - o reitor interferiu.

- Em casa. - ele rebateu sem o olhar.

- Mas ela está num período de prova. E não creio que isso sajea o melhor para ela agora. - o reitor rebateu de volta mais controlado do que meu pai.

- Desculpem, mas "ELA" está aqui e está ouvindo! E "ELA" é maior de idade, e pode decidir o que é melhor ou não para "ELA"! CARAMBA! Você vão me dizer o que raios está acontecendo ou eu vou ter que descobrir por mim mesma?

TÁ. Eu tenho pavio curto, mas eles estavam pedindo. Eu posso não ser uma flor-de-pessoa todo tempo como minha mãe.

- E... eu realmente quero saber o que está acontecendo aqui!

- Em casa eu falo, mas agora vamos.

Ele pegou meu braço e me puxou para fora e me guiou até o dormitorio sem mais nenhuma palavra. Quando entramos Dellayla foi em direção a nós e falou diretamente com Raphain com um tom preocupado.

- Ela não chegou ainda, mas não temos muito tempo. Eu cuido dela. Nos espere no carro - disse dirigindo-se a mim.

Raphain se dirigiu a porta e saiu.

- Ótimo. Agora vou trocar de babá. - Ótimo! Outra para me arrastar de um lado para o outro.

- Da um tempo Lisli. - rebateu ela soando quase normal.

- "Dá um tempo"? Vai proferno Dellayla! E quem não chegou ainda? Eu estou sendo puxada de um lado para o outro, sem a porra de motivo! E toda vez que pergundo me ignoram! Tô me sentindo uma criança! - Tá ainda não me acalmei.

- Você não sabe o que esta em jogo aqui Aislinn. Agora para de reclamar e mexe esse traseiroe vai arrumar suas coisas. - rebateu Dellayla com um tom de preocupação mais elevado, o que me deixou ainda mais preocupada e nervosa. - Nós vamos te contar tudo, mas agora você tem que fazer o que estamos lhe pedindo. OK?
- Tá. OK. - Eu vou concordar, e esperar que algum santo me conte o que está acontecendo, vou me acalmar, pelomenos tentar, mas é bom que esse santo chegue logo.
- Vamos para o seu quarto, você precisa pegar algumas roupas. Nós vamos te esplicar quando chegarmos. - MAIS MISTÉRIO!!!AAAAAAAAAA!!!
- Para onde? Eu tenho provas! E você também IRRESPONSÁVEL! - eu não vou perder meu ultimo semestre na faculdade para ir para um lugar desconhecido com duas pessoas que pareciam mais que estavam em direção a forca do que um simples passeio fora do campus.
- O que você acha mais importante: fazer uma prova ou continuar viva?
Agora assustou! "Continuar viva"? Eu morrer? Só pode ser uma brincadeira! O que raios estava acontecendo? E pra onde eles estavam me levando? De quem estavamos fugindo? UUUHRG!!!! Odeio ficar desenformada!
- Mas do que você está falando? - agora estou realmente confusa.
- Eu já falei, eu te conto estivermos seguras eu vou te contar tudo.
Lembre-se Aislinn: CALMA, CALMA, CALMA.
- OK.
Caminhamos em silêncio até o quearto que eu dividia com Elizabeth. Entramos e Dellayla falou pegando uma mochila do lado da minha cama e á atirando para mim:
- Pegue algumas roupas e vamos! Não a tempo a perder.
- Mas...
- Depois! - ela me contou tão rápido que não consegui terminar a pergunta.
É! Vai! Me ignora!
Coloquei dois pares de calças Jeans e um monte de cinco blusas pretas na gaveta e todas as roupas de baixo que consegui pegar e coloquei na mochila, já que não sabia onde íamos peguei minha jaqueta jeans favorita no escoro da cama, e saímos em direção ao estacionamento.
Odeio ficar desenformada! Mas em falar em desenformação. ELIZABETH. Parei Dellayla que estava a alguns passos a minha frente puxando seu braço e falei:
- Espere!
- O que?
- Elizabeth. Ela não sabe que estou saindo do campus. - quando se tratava de mim, Elizabeth sempre dava uma de mãezona (uma mãe bem bêbada e indecente, mas ainda sim um mãe), não me deixava entrar em confusão com meu gênio forte, nem deixava fazer uma grande o bastante para valer a minha expulção.
- Esqueça ela! - ela disse sem olhar para mim, e cochichou com sigo mesma entre-dentes, creio que não era para eu ter ouvido tal coisa. - Você nem almeno sabe que criatura ela é.
Espera ai! "CRIATURA"? Elizabeth não era das mais adoraveis, mas ela era legal, não sei e nunca soube o motivo de tanto odio de Dellayla com Elizabeth ou em virce versa, mas convenhamos que não era momento (seja lá qual for) para esse tipo de intriga mesquinha!
Andamos até o estacionamento onde Raphain esperava do lado de dentro do carro. Fomos os 3 em silêncio, percorremos algumas ruas até uma pista que era bastante familiar á mim, era reta e deserta e cheia de vegetação, á percorremos por algumas horas e eu cai no sono no banco de trás (efeito da festa de ontem).

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