sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CAPITULO 1
5

Isso não é justo! Eu não posso perde-la agora! Não quando ela é tudo o que tenho! Não a minha garotinha! Ela vai me odiar. Pude sentir meu rosto se contorcer com a idéia. Olhei aquela figura á minha frente: uma gorota de 19 anos, cabelos negros, pele branca, e os olhos profundos e até mesmo as vezes quando era criança uma escuridão negra nos castanhos e escuros olhos, os olhos que sempre me troxeram alegria e que agora eu fazia chorar me trazendo uma dos torturante pedindo a verdade. Engoli em seco e tentando segurar as lágrimas que pedião desesperadamente para cair, falei o mais devagar que pude:
- Eu e Selenne não somos os seus pais verdadeiros Aislinn.
Os olhos dela se arregalaram e pude ver a mesma escuridão sombria e fria de quando criança, e ela deu um passo para trás, o nó em minha gargartanta apertava cada vez mais.
- Conte o resto! Ela precisa saber! - Dellayla me pressionava em voz baixa.
- Conte! Agora! - Aislinn quase gritou sooando com raiva e furiosa.
- Não. - Me recusei. Eu não podia ve mais dor nos olhos dela, não suportaria.
- Então eu conto. - ela ameaçou a mim e eu não respondi, então ela continuou - Você é uma mestiça.
- O que.. o que isso quer dizer? - Aislinn disse em uma voz tremula querendo chorar de novo.
- Quer dizer que você é filha de um anjo, e de uma demônia. A única.
- Isso é mentira! Bobagem! - um riso de descrença misturado com odio e dor passou por sua garganta, uma conbinação perigosa para alguém como ela.
- Raphain e eu fomos postos aqui para assegurar que você ficasse segura, mas um demônio (Elizabeth) atacou sua protetora humana ontem.
Eu continuava parado, mas já tinha sido feito, agora ela sabia quem era.
- Então quer dizer que sou parte anjo e parte demônio e vocês dois são meus anjos da guarda? Desculpe, mas eu não estou para brincadeira agora! - ela não iria acreditar em nada do que nós estamos dizendo a ela, mas eu já sabia o que teria que fazer.
- Vamos provar a ela Dellayla. - foi só o que consegui dizer.
Eu relaxei e as deixei sair. Os olhos de Aislinn se arregalaram de novo, mas só que dessa vez ficaram maiores, e o nó em minha garganta ficou insuportável.
Me movidois passos para perto de Aislinn e ela recou virada para mim, e as lágrimas corriam em sua face esbranquiçada cada vez mais rápido, ela se virou e saiu correndo.
- Vamos atrás dela. - eu chamei Dellayla, mas ela não se moveu.
- Deixe-a, ela tem que pensar.

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